quarta-feira, 30 de março de 2016

A rara e estonteante beleza dos ruivos - Por CYNTHIA BLINK.

Ruivos não passam despercebidos. Eles realmente chamam a atenção, desfilando os fios vermelhos, laranjas e tons afins. Desde criança colecionam apelidos, depois de grandinhos viram ponto de referência e precisam aprender a lidar com curiosos que insistem em saber sobre a cor dos seus pêlos. É comum terem que responder se a “cortina combina com o tapete”.
 Esse alvoroço causado pela presença de um ruivo tem explicação. Acontece que eles são um fenômeno raro da natureza. A genética do rutilismo é difícil, um dos principais genes que determinam a cor do cabelo tem 40 variantes e somente 6 dão lugar ao vermelho. Segundo a revista “National Geographic”, apenas 2% da população mundial é ruiva.
E por isso que ser ruivo não é para qualquer um. Além de lidar como o assédio dos outros mortais eles precisam de cuidados redobrados com a pele. Totalmente proibidos de dispensar o protetor solar, já que a maioria deles possui pouca melanina (substância que atua como um filtro solar natural), são mais propensos ao câncer de pele.
Por culpa dessa exclusividade surgiram algumas teorias sobre a extinção dos ruivos. Alguns noticiários internacionais afirmavam que o fim dos ruivos seria em 2007, em outras discussões concluíram que não passará de 2060, mas os pesquisadores tranquilizam os cabelos vermelhos. Eles dizem que não existe a possibilidade de se extinguir os ruivos e afirmam ainda ser mais fácil acontecer uma nova mutação que resultaria no surgimento de uma nova cor de cabelo do que sumirem todos os tons de ruivo.
Os cabeças vermelhas têm uma grande história de luta e resistência. Depois dos recentes boatos sobre a extinção somado as iniciativas nas redes sociais e o Red Hair Day oficializou-se: 7 de setembro é o dia internacional dos ruivos. Viva a honra vermelha!




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