quinta-feira, 1 de outubro de 2015

            AMOR: DECIFRA-ME OU TE DEVORO

Já dizia La Rochefoucauld: ''O que nos leva a amar as novas pessoas que conhecemos é menos o cansaço que temos das velhas ou o prazer de mudar, do que o desgosto de não sermos bastante admirados pelos que nos conhecem demais e a esperança de sê-lo mais pelos que não nos conhecem tanto.'' 

Sempre tentei entender e mais do que isso, sempre tentei compreender o amor, esse sentimento magnífico que as vezes nos tira a lucidez, a honra, o amor próprio e nos confronta de tal maneira que anula todos os outros. Bem, convivemos com ele desde o despertar da alma, desde o primeiro batimento e folego da vida. Quem nunca teve um amor de infância? Sentiu borboletas no estômago? Ah, que sensação exótica quando ainda não estamos prontos para recebe-lo, mas ele vem sem bater á porta e vai adentrando e fazendo morada. Pronto, já está estabelecido. Quando nos damos conta já inundou nosso coração.

O amor puro não estabelece padrões, crenças, cor ou situação social, quando estes fatos se tornam empecilhos para a concretização dele, de fato não existe mais amor. Ele é amplo, abriga sob diversas formas: Amor maternal, paternal, fraternal, amor incondicional, condicional e tem limites também. É importante não confundir o amor com a paixão, mas quem pode ser capaz de distinguir algo que não consegue entender e compreender por inteiro? É indecifrável. 

Um dos amores mais extraordinários certamente são os laços que unem o homem aos animais. É um sentimento que faz bem para ambos e a porcentagem de dar errado e se decepcionar é quase nula. O corpo libera hormônios do prazer quando a carícia, a brincadeira e o olhar do seu amigo fiel se viram para você. A troca destes traz sensação de conforto. 

O amor é sem dúvida um dos problemas e soluções mais citados pelos poetas, músicos, compositores, cineastas, porque atraem multidões, rendem dinheiro, bilheteria.... atrai porque o amor é difícil, é raro e todas as pessoas o desejam e fazem de tudo para alcança-lo. Será que ele é alcançável realmente? Ou será que ele vive adormecido em nós e talvez não precisamos entende-lo, nem tampouco compreende-lo. Ele simplesmente existe sem razão. Um forma de Deus dizer: Estou com você! Não desanime. Uma semente que Deus lança em todos nós, mas a questão é: Quem consegue vê-lo? 



(Fonte: belasfrasesdeamor.com.br)




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

                       MOMENTOS DE ANGÚSTIA


Sabe aquela sensação que se tem quando as noites não passam e quando o dia amanhece alguma coisa não está como antes, os dias mudaram de repente? É ruim demais. O pior é a dúvida. 
Sim, eu estou passando por momentos difíceis. Não quero me fazer de vítima, seria egoísmo em vista de tantas pessoas, milhares que estão sofrendo muito mais do que eu e ainda encontram forças para recomeçar. Mas seria egoísmo comigo mesma não desabafar, achar que meu coração  pode suportar tudo sozinho, quando na realidade me encontro perdida, com medo, frágil, totalmente frágil. Percebi que o quanto meu pai se preocupa comigo nessas horas, minha mãe também, mas meu pai muito mais. Percebi também o quanto algumas amizades não são tão fortes assim. As vezes me pergunto porque isso está acontecendo, mas a resposta eu não tenho e isso me aflige. 
Escrevo para mim mesma e na esperança de que alguém leia e converse comigo nem que seja por uma frase, uma força. A vida é tão complicada né? Mas eu não achei que fosse tão fraca desse modo, eu me imaginava com tanta fé e de repente não me reconheço mais. Vi também que algumas pessoas se importam comigo e tiram alguns minutos do seu dia para entregar uma oração por mim. Agradecida de coração. Muitas lições com esse vendaval, espero que passe e que o sol volte a brilhar no meu céu. 



quinta-feira, 10 de setembro de 2015



                        MEMÓRIAS DE INFÂNCIA 

Se existe uma fase da minha vida em que eu sinta pouquíssimo arrependimento, essa fase é chamada INFÂNCIA. Pude vivê-la plena e intensamente. Não tinha ''grandes'' mordomias, nem modernos presentes para a época, mas tive amigos bons e leais durante o tempo necessário. Passava horas tentando equilibrar o bambolê na cintura, com a intenção de disputar entre as amigas quem conseguiria a proeza do equilíbrio. Pedia 15 centavos toda hora para comprar giz no bar e fazer amarelinha. E o medo de pisar no inferno? Decorava toda a coreografia do Rouge (Ragatanga e Brilha la Luna eram as preferidas) e dançava até doer os quadris. Decorava também as da Xuxa (Cabeça, ombro, joelho e pé) e se emocionava com os Cinco Patinhos. Esperava o entardecer para brincar de queimada, pique-pega, pique-bandeira, pique-altinho, passa-anel quando o dia estava demasiadamente quente. Adedanha também fazia parte da diversão. E o mini game? Me perdia no tempo ali. Também tinha o Tamagotchi e a ansiedade de ter que alimentá-lo toda hora. Enfim, brinquei de boneca até os 14 anos praticamente e as vezes sentia vergonha por isso, mas hoje relembrando afirmo que foi uma das MELHORES COISAS que eu fiz. Admirava tanto as barbies, queria ser como elas. Ficava doida para a aula acabar, com a intenção de chegar em casa e assistir Yu-gi-oh e Dragon Ball. Acabei estragando todos os meus brinquedos com o passar dos meses ou dias, mas as lembranças permeiam minhas memórias sorridentes. Espero não perdê-las. Portanto se você ainda é CRIANÇA, pule, brinque até ficar exausta, não tenha medo dos ''micos''. O tempo é rápido, voraz e passa sem se perceber. Não tente apressar as coisas. A INFÂNCIA É CURTA DEMAIS E O TEMPO É IMPLACÁVEL.